Muitos se assustam e colocam em jogo o tradicional debate VIDA X RELIGIÃO - quando o direito à vida parece que sempre irá preponderar.
Mas a questão é ainda outra...
A seguir, o link do artigo disponibilizado gratuitamente, no 4SHARED:
http://www.4shared.com/document/xjJM3PPz/Dignidade_TestemunhasDeJeova.html
Pode pegar, baixar, ler, estudar, comentar, criticar, transcrever... só não esqueça de fazer a referência, dar os créditos, citar a fonte.
Em verdade, escrevo este post e coloco o link do artigo porque:
a. ACABEI de ler notícia de que o conceituado TJRS concedeu a liberdade para a paciente, Testemunha de Jeová, escolher pela não realização da transfusão, confirmando, ao menos por enquanto, o conceito que já tenho claramente para mim:
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/TJRS+GARANTE+A+TESTEMUNHA+DE+JEOVA+DIREITO+DE+NAO+RECEBER+TRANSFUSAO+DE+SANGUE_69240.shtml?__akacao=259736&__akcnt=de6a6e16&__akvkey=1fe4&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=InfoUI_100510
b. ACABEI de ler notícia de que o consagrado constitucionalista LUIS ROBERTO BARROSO deu parecer jurídico favorável à liberdade dos adeptos daquela religião - mais uma confirmação de porte para minha tese:
http://www.conjur.com.br/2010-mai-08/legitimo-recusar-tratamento-saude-crenca-religiosa
PS: não esqueci do artigo relativo à extinção do Fator Previdenciário e o direito à dignidade humana com que tudo isso se relaciona.
Baixei o texto, vou ler com calma.
ResponderExcluirNesse exato momento, uma pessa da família passa por situação semelhante.
Precisa ser operada, é Testemunha de Jeová, o marido não autorizou - caso seja necessária - a transfusão de sangue.
Os filhos, por amor a mãe autorizam a tranfusão, se necessário for.
A paciente por sua vez, não tem condições de expressar sua opinião.
E agora?
A equipe médica quer - e precisa - garantir a vida da paciente.
Mas, e suas convicções?
Onde irão parar caso seja feita a transfusão.
De que valerá toda uma vida dedicada a uma crença e seus ensinamentos se um dos princípios básicos da instituição em que ela acredita não for atendido?
Se ela sobreviver, como irá conviver com isso?
Entendo portanto o direito a liberdade de escolha aos adpetos, afinal esse é o livre-arbítrio.
Abraço